Grândola é uma vila portuguesa no Distrito de Setúbal, região (NUTS II) do Alentejo e sub-região (NUTS III) do Alentejo Litoral,
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade (oh!)
Dentro de ti, ó cidade (ciutat)
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada esquina, um amigo
Em cada rosto, igualdade (cara)
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto, igualdade
O povo é quem mais ordena
À sombra duma azinheira (alzina)
Que já não sabia a idade (edat)
Jurei ter por companheira
Grândola, a tua vontade
Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade.
"Grândola, Vila Morena"' é uma canção composta e cantada por Zeca Afonso que foi escolhida pelo Movimento das Forças Armadas (MFA) para ser a segunda senha de sinalização da Revolução dos Cravos. José Afonso escreveu a primeira versão do poema “Grândola Vila Morena” após ter sido convidado a participar nos festejos do 52º Aniversário da coletividade Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense (SMFOG) em 17 maio 1964 e ter ficado impressionado com o ambiente fraterno e solidário desta Sociedade alentejana. À meia noite e vinte minutos do dia 25 de Abril de 1974, a canção foi transmitida pelo programa independente Limite através da Rádio Renascença como sinal para confirmar o início da revolução. Também por esse motivo, transformou-se em símbolo da revolução, assim como do início da democracia em Portugal.
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A2ndola,_Vila_Morena)